[COLUNA] Por que você sempre entendeu mal o papel dos dragões

Autora: Maria Carolina Araújo
        Eles são grandes, cospem fogo e voam. Por isso, a maior parte da comunidade mágica aprende a ter medo de dragões antes de conseguir pronunciar "sapo de chocolate". Mas será que eles só aparecem mesmo nos piores momentos? Hoje eu vou te mostrar que essas criaturas tão temidas também podem se envolver nos contextos mais *amorzinhos*.
        Harry está no 4º ano. No meio de uma briga com Rony e inscrito misteriosamente no perigoso Torneio Tribruxo, ele fica impaciente enquanto, oculto pela capa da invisibilidade, segue Hagrid e Madame Maxime até a Floresta Proibida.  Chegando lá, entretanto, Harry vê os dragões que farão parte da primeira tarefa e entende a dimensão das dificuldades do Torneio. Nesse momento, fica provado o cuidado verdadeiro que Hagrid tem pelo menino. Também fica claro  o amor do guarda-caça pela diretora de Beauxbatons, porque ele se importa o suficiente para alertá-la do tipo de prova que sua campeã terá pela frente.
        Agora vamos para a Nova York de 1926, precisamente no momento em que Newt e Jacob caminham em diração ao Central Park. O magizoologista conta ao amigo que participou da Guerra lidando com dragões barriga-de-ferro ucranianos e...Opa! Você já viu um desses. Onde? No Gringotes, protegendo o cofre de niguém menos que Bellatrix Lestrange. Sim, o mesmo "Lestrange" de Leta, a amiga, no mínimo, íntima de Newt Scamander. Teria Newt oferecido o dragão para guardar o cofre da família de sua querida amiga? É uma possibilidade bem palpável.
        Viu? Os dragões não existem só para espalhar a agonia e o caos, a presença deles também pode incitar atos de amor, amizade, bravura e lealdade. Talvez agora fique um pouco mais claro porque Charlie Weasley deixou para trás sua linda família ruiva para ir cuidar de cuspidores de fogo na Romênia.

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